Eu quero a sorte do vento norte
Soprando em meus cabelos quando você chegar
Eu quero a brisa deste horizonte
Fazendo versos pra te encantar!
A poesia está no ar...
"O poeta é fingidor, finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente" Fernando Pessoa
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segunda-feira, 25 de julho de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Aniversário cheio de amigos!
Hoje,
Eu não contei meus dias
Mas contei os amigos
E hoje eu digo:
Esses poucos me são tão caros
Tenho medo de exibí-los por aí,
Pois são tão raros!
Marilene Gonçalves
Eu não contei meus dias
Mas contei os amigos
E hoje eu digo:
Esses poucos me são tão caros
Tenho medo de exibí-los por aí,
Pois são tão raros!
Marilene Gonçalves
domingo, 1 de maio de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011
E nenhuma explicação isso requer
Hoje me peguei sentindo saudades... De amores passados, de um afago, um abraço apertado, daqueles que deixa a alma meio que flutuando por uns instantes.
Protesto
Estou cansada!
De fingir o sentimento que nem tenho
E esconder a razão pra te tocar...
Cansei desta hipocrisia
Esta obrigação de ser apenas como querem
E eu?
Estou cansada!
De pensar em diferenças para entender os meus iguais
De complicar a minha vida com sinais
Que ninguém tem a intenção de decifrar
Estou cansada!
Está me matando ocultar a minha dor
E mascarar a verdade do que sou
Que danem-se as convenções
Eu quero mesmo é lhe falar de amor!
De fingir o sentimento que nem tenho
E esconder a razão pra te tocar...
Cansei desta hipocrisia
Esta obrigação de ser apenas como querem
E eu?
Estou cansada!
De pensar em diferenças para entender os meus iguais
De complicar a minha vida com sinais
Que ninguém tem a intenção de decifrar
Estou cansada!
Está me matando ocultar a minha dor
E mascarar a verdade do que sou
Que danem-se as convenções
Eu quero mesmo é lhe falar de amor!
O Sentimento
O deserto que cruzo no escuro
Me transforma em alguém que eu não conheço
Alguém melhor do que fui um dia
Eu cruzo meu deserto a pé
Ferida por esta solidão de antigos dissabores
Em companhia de fantasmas e ex-amores
Levada por estas pegadas desfeitas na areia
Eu cruzei o deserto sozinha
Como todo mundo vai fazer um dia
Embora o coração leve uma infinidade de almas
Eu me despi de tudo, mas o deserto é tão frio!
A pressença humana escassa, dói
A solidão, infortúnio dos peregrinos
o deserto está perto de lugar algum
O deserto que cruzo é tão desabitado
Mas tantas vozes me invadem
Miragens apenas, saudades quem sabe
Lágrimas não encurtam este caminho
Mas há oásis há poucas distâncias
O deserto que cruzo sozinha é quente
Como o fogo que arde em minha lembrança
Eu sinto falto de uma companhia
Para pisar nestas areias do tempo
Para fazer valer minha existência
Para que a minha alma ganhe o firmamento
O deserto que cruzo é o sentimento
segunda-feira, 14 de março de 2011
Sou eu quem parto
Por tanto tempo lamentei partidas
E maldizia quem ia
Chorando a dor de quem fica
Por tanto tempo ignorei motivos
Remoendo a insanidade de quem vai
E agora sou eu quem parto...
E deixo saudades acumuladas
Minha ausência anunciada evoca um vazio
Por tanto tempo imaginei indiferença
E quem partia, indiscutível carrasco
Nunca refleti motivações, sempre julguei culpados
E agora Parto...
No lábio sabor amargo
A sensação de que os pés se vão
Mas o coração permanece, fenece
E quantas vezes me senti sozinha
Angustiada pelos passos de quem ia
Imaginando que a dor do ficar
É tão mais tamanha que a do caminhar
E parto hoje...
Com o peito entorpecido, em chamas
Com o amargor de deixar quem se ama
Com o insuportável desejo de ficar
Ah! como errei!
Quem fica tem lembranças, esperanças
Quem vai, somente vai, pesaroso vai
E se cansa, mede distâncias,
Remói o passado, tão constantemente assombrado
Sou eu quem parto agora...
Sobressaltada por minha memória
Ardendo por dentro esta coletiva ausência
Fazendo presente os sorrisos soltos
As mãos vazias de carinhos alheios
Quem fica sofre, padece
Quem parte, ah! quem parte
Jamais se esquece!
sexta-feira, 11 de março de 2011
Eu, Madalena
Eta Madalena! Tu estás tão cabisbaixa, levanta-te daí e corre a fazer graça!
Corre ao quintal, colhe uma muda de coentro, que hoje tem torta de batata!Avisa a seu zé do leite que o meu azedou
Convida a Mariquinha e vai brincar lá na praça
Mas tire estes sapatos de sua vó Helena de Esparta
Penteia estes cabelos, que o vento vive a bagunçar
Conta-me os teus sonhos que eu te ajudo a sonhar!
Eta Madalena! O teu vestido é tão azul
Tão sereno feito olhos de um grego deus
A tua pele é tão macia que acalenta os dedos meus!
Corre ao encontro do sol, que ele te doura os cabelos
Corre ao encontro da chuva
E depois te aquieta num canto a remoer pesadêlos
Eta Madalena, inquieta flor de mim, menina moça agitada
Quando não se escuta sua risada, sua voz aveludada
prepara-te porque é o fim
Pois a moça Madalena, tão tranquila e tão serena
morre dentro de mim...
quinta-feira, 10 de março de 2011
Adeus
Estou fugindo agora
na noite fria de solidão
Meus passos tão incertos
Descrevem minha tristeza pelo chão
Tão certa estou que parto
que já encontro abrigo onde paro
Só vejo o desejo de ir embora
Esquecer os meus defeitos, as minhas insatisfações
Estou sozinha agora
E já não posso colecionar minhas ilusões
Estou sozinha sempre
Por isso fujo para alguma outra história
Onde haverá mais risos soltos pelo chão
Ou quem sabe, menos solidão...
na noite fria de solidão
Meus passos tão incertos
Descrevem minha tristeza pelo chão
Tão certa estou que parto
que já encontro abrigo onde paro
Só vejo o desejo de ir embora
Esquecer os meus defeitos, as minhas insatisfações
Estou sozinha agora
E já não posso colecionar minhas ilusões
Estou sozinha sempre
Por isso fujo para alguma outra história
Onde haverá mais risos soltos pelo chão
Ou quem sabe, menos solidão...
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