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sábado, 23 de janeiro de 2010

O amor que eu procuro



Se for como um barco - que não seja náufrago


Se tiver desespero - que não perca o rumo


E que se encontre quando me procure


E me procure quando sentir-se só


Que seja mesmo triste ou solitário


Mas que saiba sempre doar um sorriso


E que nunca perca o objetivo


Mas que não encontre certezas tão fortes


Que o deixe convencido!


Que me tenha muito mais que como amada


E quando chore, dê risada


Mas que, acima de tudo


Me faça melhor do que sou!


(... E que a força do medo que eu tenho, não me faça esquecer o que eu sei, porque uma parte de mim é silêncio e a outra parte eu não sei!)


Foto e texto: Marilene Gonçalves

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