"O poeta é fingidor, finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente" Fernando Pessoa
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Recomeçar!
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Essência da vida
sempre a mesma tristeza... as mesmas lembranças
Ainda assim é tão doce, tão forte, tão certo
E você fica a passear em mim, olhos mareados
abraço apertado e eu, enfim, assim...
Um sentimento estranho, uma agitação incomum
Prazer de rejeitar, de esperar e de ir embora
Insistir em um fim de tudo, de você fora de meu mundo
de minha paz sempre ameaçada por teus olhos encantadores...
Eu quero mais, eu ando mais, vou mais a outros lugares
mas quando o regresso é certo
e a noite cai, fica então este vazio, esta falta de paz,
esta falta de você
e de mim...
Marilene Gonçalves
OBS. Criada em dez/2009
domingo, 21 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
Parte tão especial de mim
Tão ninfa, tão mulher!
Essa tão antiga amizade de Agora
Disfarçadas de humanas personalidades?
Uma e outra me ensina, me animam
Me fazem melhor do que sou
No ritmo acelerado do dia-a-dia
Nos finais de semana regados com muita alegria
Nos divertidos almoços de trabalho
Nas numerosas obrigações pastorais
Nas horas tristes, alegres, pesadas e tudo mais!
Sempre elas, sempre nós
Sempre união, sempre atenção
Até mesmo quando não estão
Continuam a falar em mim...
Eu sou tão grata!
Porque elas riem de minhas piadas sem graça
E me acompanham mesmo que eu me desfaça
E me são caras demais para se ausentar de meu viver...
E nossos defeitos, nossas falhas e foras
Todas as frases ditas fora de hora
Tudo é motivo de enaltecer nossa amizade
A cumplicidade de nossos olhares
A preocupação em nossos pesares
E a indiscritível capacidade de sermos nós mesmas!
Há sempre meu lugar em mesa delas
Há sempre meu ninho em seus corações
Há sempre a certeza de que elas, tão diferentes, são tão gente
Me fazem mais gente e me apontam todo o tempo:
Eu faço parte de suas histórias
Nessa tão antiga amizade de agora.
* Para minhas queridas e sempre amigas Cel e Cris. Pessoas que todos os dias tornam meus dias melhores... Amo voces meninas!
sábado, 23 de outubro de 2010
Assim são eles
e deicham borboletas no estomago voar
românticos esperam a lua cheia para se declarar.
Romanticos têm pressa e saem mais cedo da festa
românticos adoram dizer coisas de sonhos.
A rua deserta, a noite uma aventura incerta
ainda assim românticos conseguem amar.
Romnticos são como eu, inseguros, maduros
donos de mundo, mas nao de si mesmos
Romanticos choram com o adeus inesperado
mas ficam animados
esperando a próxima história começar
romanticos nasceram pra sonhar...
Marilene Gonçalves
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Ops... falei!
domingo, 17 de outubro de 2010
Nos Passos de Frei Galvão
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Lá no Monte
terça-feira, 13 de julho de 2010
Bem mais forte que o tempo
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Descobri
de quem não mede palavras quando quem fala é o coração
Só sei desta vontade de dizer este amor, este que há muito sentia
mas que só agora descobri! Os rostos que antes me ocultavam
estes rostos parecem se despir. É o amor que acabei de saber - que sempre soube existir
É o sonho mais lindo de sonhar. É a canção mais linda de se cantar
É a única coisa que ficará, quando todo o resto se for
Falo deste amor, ele invade o que sou
Chegou para ficar, a única certeza que ficará. Como eu queria que todos soubessem deste amor
mas embora eu o falo ou o grito, jamais ouvirão. Pois só o saberão aqueles que o sentirem, e só o sentirão quem se deixar tranpassar
Obrigada então por me revelar, este abrasador amor
Obrigada por me amar imensamente, Senhor!
Ilógicas impressões alheias
*Não acho que o que pensam o outros deva determinar quem sou, mas sei que Deus me pede bem mais do que aponta minhas razões. E é só isso que me importa.
domingo, 6 de junho de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
Adeus, Damário!
**** Conheci Damário da Cruz em um fim de tarde, quando passava pela frente do Pouso da Palavra com uma amiga e entrei por curiosidade, para conhecer o espaço. O poeta estava diante de mim e naquele momento eu não sabia o respaldo internacional que tinha o seu nome. Mas conversamos sobre fotografia e poesia e ela explicava-nos o porquê das fotos que ia nos mostrando. E falava-nos de literatura, de poesia, de viagens e culturas. Uma conversa tranquila, em um final de tarde qualquer. E suas palavras ficaram-me um tempo na memória, eu havia me encantado com sua fotografia cotidiana e cheia de poesia. Quantas vezes o vi no Restaurante onde trabalho, almoçando sozinho, as vezes calado o moribumdo, noutras conversante, até sorridente. Algumas vezes conversou comigo no balcão, onde eu cobrava por seu almoço, e falava-me dos lugares onde andava, das pessoas que conheceu e que influenciaram sua arte. A simplicidade destes momentos não me despertavam a grandeza de sua personalidade, pois nestes momentos eu e Damário éramos apenas pessoas que gostavam das mesmas coisas: fotografia e poesia, e nada mais que isso. Muitos gostariam de ter tido este privilégio, de conversar distraidamente com o poeta, talvez até tivessem aproveitado a oportunidade bem mais do que eu. Entretanto Damário era tão simples, que este momento não poderia ter sido de outra forma. E eu não desejo que tivesse sido diferente. Pois a arte de Damário ficou em mim, de tal modo que não preciso de mais nada para admira-la, somente da certeza que esta nossa terra perdeu um ilustre poeta, que arriscava-se a dizer aquilo que sua alma gritava.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Sozinha
E perdida
Quando eu perco a esperança
E fico cálida, invadida
Ah! Que vontade de ser apenas uma menina
Uma doce menina a contar sonhos
E fantasias e segredos
E a voz dele tão doce, me faz perder o medo
Ah! o tempo que nos leva tantas certezas
E hoje fico a reunir desejos
Mas tudo que fica são saudades
sexta-feira, 26 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
Errei
quinta-feira, 18 de março de 2010
Um dia sem inspiração
terça-feira, 9 de março de 2010
Isso era para ser um fim....
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
Devaneios
Solta-te de mim, ó louca!
E vai fazer o que queiras
Queimar nesta chama inata
Que me devora e me apavora
Como a um rio em tempestades mil!
Que faço eu nestes segundos?
Onde a febre me arde o corpo
Onde o pensamento voa
E meu peito, arfante, entoa
O canto do desejo incontido...
Te finges de amigo, ó carrasco meu!
Mas é teu o mérito de minha loucura
Se eu não tiver tais venturas
Me enche de infiéis amarguras
Pois não é teu, é meu
Esta desejo, esta febre de ter
Um qualquer bem-querer
Que venha a habitar
Neste peito ávido - que chamo de meu...
O amor que eu procuro
Se for como um barco - que não seja náufrago
Se tiver desespero - que não perca o rumo
E que se encontre quando me procure
E me procure quando sentir-se só
Que seja mesmo triste ou solitário
Mas que saiba sempre doar um sorriso
E que nunca perca o objetivo
Mas que não encontre certezas tão fortes
Que o deixe convencido!
Que me tenha muito mais que como amada
E quando chore, dê risada
Mas que, acima de tudo
Me faça melhor do que sou!
(... E que a força do medo que eu tenho, não me faça esquecer o que eu sei, porque uma parte de mim é silêncio e a outra parte eu não sei!)
Foto e texto: Marilene Gonçalves
...
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Perdendo os espinhos
Fotos: Marilene Gonçalves
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
O que é que o Recôncavo tem?
Uma gente que é mais que feliz, é bem-humorada...
Um rio que é mais que longo, é a extensão da vida...
Uma igreja que é mais que um templo, é um louvor permanente...
Uma ponte que liga mais que duas cidades, liga sonhos e poesias...
O recôncavo é mais que uma região
É a Bahia em beleza
Pureza
E magia!
Fotos: Marilene Gonçalves